quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Estúpida e Apaixonada Família de Mora

Enquanto o grupo gravava o curta metragem ‘Enquanto os sinos dobram’, projeto esse inacabado, surge ‘A estúpida e apaixonada família de Mora’ ou melhor ‘100 Passos’, como era chamado, também enquanto vídeo amador só que aqui como um média metragem, proposta de Ricardo Inhan, o dramaturgo, começamos então a pesquisar o mundo de Mora e a falência de sua família que se isolava da civilização, numa casa a beira mar (exatos 100 passos do mar), em 1910. Na contrução do vídeo, percebemos que o material era teatral demais, e que talvez a câmera não desse conta dos pontos de vistas e perspectivas de uma platéia, o texto pedia um espectador presencial, que interferisse e dialogasse com a cena. Pronto, num vulto o projeto cinematográfico se tornou teatral e a partir de então chegaram os mais variados perrengues, desde falta de grana e espaço na cidade pra montagem à irresponsabilidades e desistencia de atores. Bem, em julho 2006, 'A estúpida e apaixonada família de Mora' se estrutura e se diz um espetáculo, é convidada a encerrar o FACE - Festival de Artes Cenicas de Conselheiro Lafayette de 2006, e apresentada em Guaxupé.

Sinopse: A história de uma família incomum é contada através de vários monólogos, onde todos exprimem suas dores e aflições. É a morte de Mora (a matriarca) que gera a ruína e desintegração de cada personagem, o texto usa a tragédia como um pretexto para fazer um estudo sobre egoísmo, arrogância e medo. Em prosa poética somos obrigados a testar os limites que separam o real do imaginário. É Rebeca (a filha) que vê o mundo como um circo que dá início a um soturno painel das relações humanas.

Texto e Direção: Ricardo Inhan
Elenco: Fabricio Zíngara Faim, Giovana Marques, Jaqueline Stampone, Laís Monteiro, Mirella Dias, Pamela Melo e Pedro Stempniewski.
Sonoplastia: Juliana Ananias
Contra regragem: Leandro Marques

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O INICIO DOUTORLHAÇOS

Criado em fevereiro de 2006, o objetivo dos Doutorlhaços era atuar no ambiente hospitalar com diversas intervenções de humor. O trabalho durou um ano e, foi o pontapé inicial para a proposta da Cia saco de pão.